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yellowbrickroad26's review against another edition
4.0
“Adoro ese viejo árbol. Nos ha visto crecer, ha sido testigo de nuestro dolor, de nuestro amor, de nuestro placer. Nadie sabe tanto como el viejo ombú”
A la sombra del Ombú de Santa Montefiore, una historia sobre un amor prohibido y sus consecuencias en toda una familia.
Sofía Solanas es una joven intrépida y caprichosa. Ha nacido en el seno de una rica familia argentina rodeada de naturaleza, caballos y una fría madre irlandesa.
Santi, un joven guapo, con una ligera cojera y que no le impide tener un carisma arrollador.
En este libro vemos cómo pueden llegar a actuar los seres humanos frente a los tabúes de un amor prohibido, la censura, los celos y el orgullo.
Me encanta cómo Santa Montefiore es capaz de crear una familia que llegas a amar, los protagonistas principales no son los únicos con historia sino que cada personaje secundario tiene la suya, cometen errores, juzgas sus actos y aun así conectas con ellos, te es inevitable sentir empatía por muy diferentes que sean a ti. O por lo menos eso me pasó a mí.
He disfrutado la parte narrada en Argentina tanto como la contada en Inglaterra. Cada una tiene su encanto, una está dominada por la felicidad de una infancia familiar, de costumbres y recuerdos dulces y amargos. La otra está impregnada de dolor y resentimiento pero también de nuevos comienzos y de madurez, de esperanza.
El final me ha dejado satisfecha, he llorado, sobre todo por un personaje, que pese a haber cometido errores debido a los celos, me sentí muy identificada, cosa que no me pasó con la protagonista, muy opuesta a mí.
Lo recomiendo muchísimo para todos aquellos amantes de grandes relatos, es una narrativa romántica e histórica, con un marco cronológico que abarca desde 1972 a 1997 donde había una gran inestabilidad política, dictaduras, violencia y miedo que se dejan ver a lo largo del libro.
Mi puntuación: 4 de 5
A la sombra del Ombú de Santa Montefiore, una historia sobre un amor prohibido y sus consecuencias en toda una familia.
Sofía Solanas es una joven intrépida y caprichosa. Ha nacido en el seno de una rica familia argentina rodeada de naturaleza, caballos y una fría madre irlandesa.
Santi, un joven guapo, con una ligera cojera y que no le impide tener un carisma arrollador.
En este libro vemos cómo pueden llegar a actuar los seres humanos frente a los tabúes de un amor prohibido, la censura, los celos y el orgullo.
Me encanta cómo Santa Montefiore es capaz de crear una familia que llegas a amar, los protagonistas principales no son los únicos con historia sino que cada personaje secundario tiene la suya, cometen errores, juzgas sus actos y aun así conectas con ellos, te es inevitable sentir empatía por muy diferentes que sean a ti. O por lo menos eso me pasó a mí.
He disfrutado la parte narrada en Argentina tanto como la contada en Inglaterra. Cada una tiene su encanto, una está dominada por la felicidad de una infancia familiar, de costumbres y recuerdos dulces y amargos. La otra está impregnada de dolor y resentimiento pero también de nuevos comienzos y de madurez, de esperanza.
El final me ha dejado satisfecha, he llorado, sobre todo por un personaje, que pese a haber cometido errores debido a los celos, me sentí muy identificada, cosa que no me pasó con la protagonista, muy opuesta a mí.
Lo recomiendo muchísimo para todos aquellos amantes de grandes relatos, es una narrativa romántica e histórica, con un marco cronológico que abarca desde 1972 a 1997 donde había una gran inestabilidad política, dictaduras, violencia y miedo que se dejan ver a lo largo del libro.
Mi puntuación: 4 de 5
clairestream's review against another edition
adventurous
challenging
emotional
hopeful
sad
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.75
fmoreno's review against another edition
5.0
Nas pampas argentinas, em Santa Catalina, vive uma família extensa. A família Solanas. Várias gerações passaram por esta casa e deixaram a sua marca neste espaço. As crianças nas férias de Verão, têm muito que fazer. Jogam pólo, vão à piscina, andam a cavalo e visitam o ombu que se encontra na propriedade, pedindo à árvore os desejos que querem ver cumpridos. Diz-se mesmo que esta árvore é mágica e a verdade é que ela assim o é, pelo menos até as mesmas crianças crescerem e deixarem de acreditar na magia desta árvore. Sofia Solanas e Santiago são primos direitos e são também os melhores amigos. Andam sempre juntos, são inseparáveis. Até que Sofia começa a sentir algo mais por Santi e as coisas complicam-se. Afinal, ela ainda é uma criança e não pode saber, na verdade, o que realmente quer. Já para não falar na reacção que os seus pais teriam se alguma vez descobrissem que Sofia nutria estes sentimentos pelo seu primo direito. Contudo, não escolhemos quem podemos amar e Sofia e Santi acabam por esquecer a opinião dos outros e preocupam-se em amar-se um ao outro apenas. Como era esperado, a relação é descoberta pela família e Sofia é obrigada a afastar-se de Santa Catalina. Os caminhos de Sofia e de Santi acabaram por se separar e as vidas de cada um deles nunca mais vai ser a mesma. Contudo, e se...?
Este livro foi-me recomendado por uma amiga e confesso que me encontrava muito receosa para o ler, razão pela qual adiei a sua leitura por meses afim. No entanto, eu acredito que cada livro tem uma altura certa para ser lido e agora que finalmente me decidi a ler esta obra, que marca a minha estreia com a autora Santa Montefiore, sei perfeitamente que não poderia existir melhor altura para ler este livro. Mal comecei a ler o livro, fiquei presa à sua história. O primeiro impacto foi a forma como a autora descreve a Argentina e a vida neste país. Fiquei deslumbrada logo à primeira "vista". Fiquei fascinada pela paisagem das pampas argentinas e pelo contraste que existe entre o meio urbano de Buenos Aires e o campo. Parece um país apaixonante. Fiquei com imensa vontade de o visitar.
A escrita da autora é portanto, cativante, para dizer o mínimo. A narrativa chamou-me logo à atenção, pois é fluída e apanha o leitor desprevenido. Eu, mais ainda, porque não estava à espera de encontrar o que acabei por encontrar neste livro. O que encontrei foi uma história muitíssimo bem construída, uma família e personagens apaixonantes, além de toda a riqueza descritiva da paisagem e da história do país. Estes são todos parâmetros que, quando são bem executados, me conquistam numa leitura.
Encontrei o relato de várias gerações. Um testemunho histórico, diria. Encontrei múltiplas histórias de amor. Cheias de paixão, ressentimento e arrependimento. Encontrei o destino. E encontrei também algumas lições que prometem deixar a sua marca no meu futuro. O facto de ter podido acompanhar diversas gerações desta família deu-me uma perspectiva muito alargada de como é a realidade da Argentina nas várias épocas que aqui são faladas. Mas a intensidade do discurso nunca muda e acabamos por amar estas personagens como se fossem a nossa própria família. Sentimos o sofrimento de cada um e partilhamos com elas, as suas alegrias e as suas tristezas. É algo poderoso sentir que pertencemos a um mundo que conhecemos dentro das páginas de um livro. E foi assim que me senti quando comecei a ler A Árvore dos Segredos. Facilmente senti que fazia parte desta família, que me sentava à mesa para jantar com eles e que jogava pólo e que sentava no ombu a pedir os meus desejos e a rezar para que eles se realizassem rapidamente. Sofia e Santi, especialmente ficaram no meu coração, por razões muito particulares. Estes os dois têm uma história...emocionante.
Este livro despedaçou-me o coração, fez-me sofrer. E voltou a colar as peças todas, colocou-o de novo, inteiro, dentro do meu peito. Várias foram as vezes que quis gritar de frustração chorar de desespero e rir de felicidade.
"Mas só nos apercebemos do muito que gostamos de uma coisa quando a deixamos durante algum tempo. Quando regressamos, vemo-la num tom completamente diferente porque, de súbito, somos capazes de nos afastar para nos apercebermos de como realmente é. Passamos a amar com muita intensidade todas as coisas que anteriormente tínhamos como certas, porque sabemos o que é passar sem elas."
- in A Árvore dos Segredos aqui
Este livro foi-me recomendado por uma amiga e confesso que me encontrava muito receosa para o ler, razão pela qual adiei a sua leitura por meses afim. No entanto, eu acredito que cada livro tem uma altura certa para ser lido e agora que finalmente me decidi a ler esta obra, que marca a minha estreia com a autora Santa Montefiore, sei perfeitamente que não poderia existir melhor altura para ler este livro. Mal comecei a ler o livro, fiquei presa à sua história. O primeiro impacto foi a forma como a autora descreve a Argentina e a vida neste país. Fiquei deslumbrada logo à primeira "vista". Fiquei fascinada pela paisagem das pampas argentinas e pelo contraste que existe entre o meio urbano de Buenos Aires e o campo. Parece um país apaixonante. Fiquei com imensa vontade de o visitar.
A escrita da autora é portanto, cativante, para dizer o mínimo. A narrativa chamou-me logo à atenção, pois é fluída e apanha o leitor desprevenido. Eu, mais ainda, porque não estava à espera de encontrar o que acabei por encontrar neste livro. O que encontrei foi uma história muitíssimo bem construída, uma família e personagens apaixonantes, além de toda a riqueza descritiva da paisagem e da história do país. Estes são todos parâmetros que, quando são bem executados, me conquistam numa leitura.
Encontrei o relato de várias gerações. Um testemunho histórico, diria. Encontrei múltiplas histórias de amor. Cheias de paixão, ressentimento e arrependimento. Encontrei o destino. E encontrei também algumas lições que prometem deixar a sua marca no meu futuro. O facto de ter podido acompanhar diversas gerações desta família deu-me uma perspectiva muito alargada de como é a realidade da Argentina nas várias épocas que aqui são faladas. Mas a intensidade do discurso nunca muda e acabamos por amar estas personagens como se fossem a nossa própria família. Sentimos o sofrimento de cada um e partilhamos com elas, as suas alegrias e as suas tristezas. É algo poderoso sentir que pertencemos a um mundo que conhecemos dentro das páginas de um livro. E foi assim que me senti quando comecei a ler A Árvore dos Segredos. Facilmente senti que fazia parte desta família, que me sentava à mesa para jantar com eles e que jogava pólo e que sentava no ombu a pedir os meus desejos e a rezar para que eles se realizassem rapidamente. Sofia e Santi, especialmente ficaram no meu coração, por razões muito particulares. Estes os dois têm uma história...emocionante.
Este livro despedaçou-me o coração, fez-me sofrer. E voltou a colar as peças todas, colocou-o de novo, inteiro, dentro do meu peito. Várias foram as vezes que quis gritar de frustração chorar de desespero e rir de felicidade.
"Mas só nos apercebemos do muito que gostamos de uma coisa quando a deixamos durante algum tempo. Quando regressamos, vemo-la num tom completamente diferente porque, de súbito, somos capazes de nos afastar para nos apercebermos de como realmente é. Passamos a amar com muita intensidade todas as coisas que anteriormente tínhamos como certas, porque sabemos o que é passar sem elas."
- in A Árvore dos Segredos aqui