Take a photo of a barcode or cover
katty2088's review against another edition
informative
mysterious
medium-paced
- Loveable characters? No
2.5
soderholmirina's review against another edition
adventurous
challenging
reflective
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.0
mnm2003's review against another edition
slow-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? No
4.5
insertsthwitty's review against another edition
4.0
It is astounding that this book that has as its message that human nature is and was immutable was published and applauded in the wake of WWII, at a time where people attempted to reconcile the horrors of Holocaust and war camps. More than that, it was published in Finland, a country which in the Second World War was briefly allied with the Nazi Germany, in 1945. How ruthless of Mika Waltari. How brilliant of him. And how honest.
I was apprehensive when starting. It’s a translated work which was famously criticised for the translator taking liberties with removing content (yet it reads very pleasantly and I am not sure if I could do with more content). And it also feels a bit like a translation of ancient Egypt, its customs and systems. But I put this apprehension away, because how much poorer would I be if it stopped me from reading translated work? Also, my sister’s boyfriend was waiting on my opinion, having put this book in my hands, and it would be too awkward not to read it.
I’m glad I read this, I felt consummate pleasure at both enjoying a work of fiction and learning so much about ancient Egypt. While it feels like a page turner, it also manages to transmit large ideas that in many other books would and do appear pompous. There are clear allegories of war, of the futility of utopias and idealism, and a brilliantly written message of the need to resign ourselves to being forgotten in a way that brings solace.
Just a small caveat to an otherwise great book: it’s a book that has a very Supernatural vibe to it (NB: can someone please free those actors). All the women follow the saint/villain categories to the dot (with the saint ones dying of course, propelling the character forward). And that’s something I find hard to forgive, and I think that’s lazy. I find it hard to forgive this laziness when it’s coming from a writer who is STILL, almost 70 years later, being praised for his research on ancient Egypt.
I was apprehensive when starting. It’s a translated work which was famously criticised for the translator taking liberties with removing content (yet it reads very pleasantly and I am not sure if I could do with more content). And it also feels a bit like a translation of ancient Egypt, its customs and systems. But I put this apprehension away, because how much poorer would I be if it stopped me from reading translated work? Also, my sister’s boyfriend was waiting on my opinion, having put this book in my hands, and it would be too awkward not to read it.
I’m glad I read this, I felt consummate pleasure at both enjoying a work of fiction and learning so much about ancient Egypt. While it feels like a page turner, it also manages to transmit large ideas that in many other books would and do appear pompous. There are clear allegories of war, of the futility of utopias and idealism, and a brilliantly written message of the need to resign ourselves to being forgotten in a way that brings solace.
Just a small caveat to an otherwise great book: it’s a book that has a very Supernatural vibe to it (NB: can someone please free those actors). All the women follow the saint/villain categories to the dot (with the saint ones dying of course, propelling the character forward). And that’s something I find hard to forgive, and I think that’s lazy. I find it hard to forgive this laziness when it’s coming from a writer who is STILL, almost 70 years later, being praised for his research on ancient Egypt.
ritaralha's review against another edition
3.0
Mika Waltari (Helsínquia, 19 de Setembro de 1908 — 26 de Agosto de 1979) escreveu de tudo um pouco, desde romances históricos, policiais, contos, peças de teatros a histórias em quadradinhos.
O Egípcio, publicado em 1945 e fruto de uma pesquisa intensa, é o primeiro de uma série de romances históricos sobre civilizações, sendo os outros O Etrusco e O Romano.
É a história de um médico egípcio, Sinuhe, que foi encontrado quando bebé num pequeno barco de verga descendo o rio Nilo.
“Eu Sinuhe, filho de Senmut e de sua mulher Kipa escrevo isto. Não o escrevo para a glória dos deuses da terra de Kan, porque estou cansado de deuses, nem para a glória dos faraós porque estou cansado de seus feitos. Tampouco escrevo por medo ou por qualquer esperança no futuro; escrevo para mim, apenas. O que vi, conheci e perdi durante a minha vida, foi coisa demasiada para que me domine um vão temor e, quanto a algum desejo de imortalidade, estou tão exausto disso quanto dos deuses e dos reis. É apenas por minha causa que escrevo, por tal motivo e essência diferindo eu de todos os escritores passados e vindouros.”
É durante o tempo que passa na corte de Amenhotep IV (Akhenaton) que conhece uma mulher, por quem se apaixona perdidamente, que tem tanto de bela como de engenhosa e que, com toda a lábia, lhe tira não só todos os bens como também a dignidade moral.
Envergonhado, desacreditado e humilhado, Sinuhe acaba a ter que fugir do seu país.
Torna-se espião egípcio, ao serviço de um dos comandantes de Horemheb. Viaja pelo mundo, vive muitas aventuras, e dá-nos a conhecer a Babilónia, Creta, Gaza, Síria etc.
“(…)Babilónia espantou-me com a sua riqueza e extensão. As suas muralhas eram altas como montanhas e formidáveis de aspecto, e a torre que construíram aos deuses deles remontava até às nuvens. As casas da cidade tinham quatro e cinco andares, de modo que as pessoas moravam por baixo e por cima umas das outras;”
“Falarei agora de Creta e do que vi acolá; mas do que penso da terra e do seu deus nada direi. (…) A verdade é que em parte alguma do mundo vi algo tão estranho e belo como Creta por mais verdadeiro que seja haver eu viajado por todas as terras conhecidas. Assim como a espuma cintilante arrebenta na praia, como as bolhas fulguram em todas as cinco cores do arco-íris, como o reverso das conchas fulge expondo a madrepérola‚ assim Creta se ostentou diante dos meus olhos.”
“O cheiro da Síria perdurava em minhas narinas (…)A volta da primavera se entremostrava nos vales da Síria. (…)Vistas da banda do mar as colinas eram vermelhas como vinho, e ao cair das tardes o espadanar das vagas nas praias formava uma faixa esverdeada.”
Um dos aspectos mais interessantes do livro são a reconstrução histórica e social, mas não gostei da caracterização das personagens, antipatizei com Sinuhe, e acho que isso me levou a gostar menos do que inicialmente pensei.
5/198 - Finlândia
O Egípcio, publicado em 1945 e fruto de uma pesquisa intensa, é o primeiro de uma série de romances históricos sobre civilizações, sendo os outros O Etrusco e O Romano.
É a história de um médico egípcio, Sinuhe, que foi encontrado quando bebé num pequeno barco de verga descendo o rio Nilo.
“Eu Sinuhe, filho de Senmut e de sua mulher Kipa escrevo isto. Não o escrevo para a glória dos deuses da terra de Kan, porque estou cansado de deuses, nem para a glória dos faraós porque estou cansado de seus feitos. Tampouco escrevo por medo ou por qualquer esperança no futuro; escrevo para mim, apenas. O que vi, conheci e perdi durante a minha vida, foi coisa demasiada para que me domine um vão temor e, quanto a algum desejo de imortalidade, estou tão exausto disso quanto dos deuses e dos reis. É apenas por minha causa que escrevo, por tal motivo e essência diferindo eu de todos os escritores passados e vindouros.”
É durante o tempo que passa na corte de Amenhotep IV (Akhenaton) que conhece uma mulher, por quem se apaixona perdidamente, que tem tanto de bela como de engenhosa e que, com toda a lábia, lhe tira não só todos os bens como também a dignidade moral.
Envergonhado, desacreditado e humilhado, Sinuhe acaba a ter que fugir do seu país.
Torna-se espião egípcio, ao serviço de um dos comandantes de Horemheb. Viaja pelo mundo, vive muitas aventuras, e dá-nos a conhecer a Babilónia, Creta, Gaza, Síria etc.
“(…)Babilónia espantou-me com a sua riqueza e extensão. As suas muralhas eram altas como montanhas e formidáveis de aspecto, e a torre que construíram aos deuses deles remontava até às nuvens. As casas da cidade tinham quatro e cinco andares, de modo que as pessoas moravam por baixo e por cima umas das outras;”
“Falarei agora de Creta e do que vi acolá; mas do que penso da terra e do seu deus nada direi. (…) A verdade é que em parte alguma do mundo vi algo tão estranho e belo como Creta por mais verdadeiro que seja haver eu viajado por todas as terras conhecidas. Assim como a espuma cintilante arrebenta na praia, como as bolhas fulguram em todas as cinco cores do arco-íris, como o reverso das conchas fulge expondo a madrepérola‚ assim Creta se ostentou diante dos meus olhos.”
“O cheiro da Síria perdurava em minhas narinas (…)A volta da primavera se entremostrava nos vales da Síria. (…)Vistas da banda do mar as colinas eram vermelhas como vinho, e ao cair das tardes o espadanar das vagas nas praias formava uma faixa esverdeada.”
Um dos aspectos mais interessantes do livro são a reconstrução histórica e social, mas não gostei da caracterização das personagens, antipatizei com Sinuhe, e acho que isso me levou a gostar menos do que inicialmente pensei.
5/198 - Finlândia

jaifman's review against another edition
4.0
Este libro es todo un clásico, y uno de los libros más bellamente escritos que he leido (o su traducción al castellano al menos).
hanaflane's review against another edition
adventurous
informative
reflective
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.25
Znamená neustále si pokladanie otázky “prečo?”, že je človek v duši stále mladý a netrpezlivý? Má človek srdce staré a zjazvené, ak ho všelijaké otázky už nepália? (Neuspokoj sa s odôvodnením, že takto to bolo vždy a tak to aj zostane.)
Vyhýba sa smrť človeku, ktorý po nej túži, a berie si iba tých, ktorých srdcia dychtia po živote?
Na svete niet iného práva ako právo bohatých a silných, a slovo chudobného sa nedostane do faraónových uší.
V Babylone sa siedmy den v týždni nepracovalo (na rozdiel od starovekého Egypta kde boli všetky dni rovnaké, s výnimkou tých, ktore astronómovia označili za nepriaznivé)
Faraónová dcéra sa mohla vydať výlučne len za svojho brata. Ak brata nemala, zostala po celý život slobodná a stala sa kňažkou.
Sinuhe (tak ako aj Moïse, ktorého našla faraónova dcéra) priplával jednej noci dolu Nílom v trstinovom člne a jeho matka ho našla v tŕstí. Jeho pôvod je teda neznámy.
Moc a víno omamujú zmysly.
Všetko bolo už pred mojím narodením napísané vo hviezdach a nedá sa zmeniť. Sinuhe si tým vysvetľuje mnoho rozhodnutí svojich či ostatných v jeho živote. Tých správnych, ale aj tých menej správnych.
Veľká je moc bohov nad tými, čo veria, ale na tých, čo neveria, sa nevzťahuje.
Strana 248 krásne vyznanie toho, ako nás láska k človeku mení k lepšiemu a aj všetko zlo na sveta sa zdá byť znesitelnejšie.
Minea stratila život pre svoju naivnú vieru.
So stratou Minei, Sinuhe stratil aj vieru v bohov a v ľudskú dobrosť…
Sinuhe túto srdcervúcu skúsenosť prirovnáva k skúsenosti z detstva, keď ako chlapec videl Ammonovho kňaza v najsvätejšej svätyni napľuť bohu do tváre a potom utrieť slinu rukávom.
Je práve také nerozumné bez miery jesť a piť, ako nepoznať mieru v radosti a žiali.
!! Jej obraz mi už nespôsoboval bolesť a žial, ale žil vo mne ako sladké utrpenie, podobný pocitu, s akým sa ráno zobudíme zo sna, ktorý bol krajší ako život.
Moje rozhodnutie je neodvolateľné, lebo som ho urobil na vnútorný popud, ktorý je silnejší, ako ja.
Ľud treba držať na uzde pomocou strachu. Ak sa o to postarajú bohovia, nepotrebujevláda na svoju podporu zbrane. - Haremhab
Čas mi možno predsa len nahlodával srdce, tak ako pomaly tečúca voda obrusuje kameň.
Tieto dni plynuli ako sen; striedali sa rýchlo ako vdych a vydýchnutie a nedali sa zadržať.
Človek je otrokom svojho vlastného srdca a zatvára oči pred vecami, ktoré sú mu nepríjemné, a verí v to, v čo dúfa. (Str.134, kniha 2)
Láska, ako každá iná vášeň, sype človeku piesok do očí. (138)
Lož je sladšia ako pravda človeku, ktorý je sám, a ktorému jar života už odkvitla.
Medzi ľudmi niet rozdielu, lebo každý prichádza na svet nahý a srdce je jediným meradlom ľudí. Človeka nemožno hodnotiť podľa farby jeho pleti alebo podľa jeho reči, podľa jeho šiat a šperkov, podľa bohatstva alebo chudoby, ale jedine a výlučne podľa jeho srdca. Preto je viac hoden dobrý človek ako zlý a spravodlivosť lepšia ako nespravodlivosť. To je všetko, čo viem.