Ok for some reason achei esta versão do mito bem mais maçante de ler do que a peça de Eurípedes.

Acho que foi por causa do enchente de referências a figuras históricas, outros mitos e acontecimentos passados. Eu sei que é algo que está presente em todas as obras deste gênero mas aqui pareceu demasiado, a gaja fartava-se de referênciar as mesmas figuras e acontecimentos em falas enormes e repetitivas, essas falas tornaram-se meio chatas.

Para além disso todas as alterações que Seneca faz de modo a destacar a personagem da Medeia, o facto de ela estar mais isolada (o coro apoia a narrativa do outro casal e a ama não percebe a sua furia) e Jasão aqui ter um motivo melhor para a deixar, parece que funcionam de modo a torná-la mais uma vilã.


Também não percebi se no final é suposto interpretarmos que ela morreu nesta versão? Visto que não falam do futuro dela fora daquele sítio e há uma fala de Jasão sobre ela ir provar que deuses não existem ou assim?

Enfim overall ok.