Uau que livro!
Penso que entre todas as pessoas que leram este livro este mês para o projecto #osclassicosemdia a opinião foi consensual: livro magnífico e muito intenso!

A esta altura já todos devem saber que a história do Conde de Monte Cristo é uma história de vingança, Edmond Dantès foi injustamente condenado e passados alguns anos só tem um objetivo: fazer justiça.

Apesar de Dantès ser um vilão, frio e calculista não deixa de ser ao mesmo tempo generoso e com bom coração, sendo uma tarefa muito difícil para o leitor não estar sempre do seu lado.

Mas, desenganem-se se acham que isto é apenas uma simples história de vingança, é muito mais para além disso, é um romance riquíssimo, é um retrato da sociedade, sobre o poder e o dinheiro, sobre o amor, sobre justiça e a injustiça, sobre o certo e o errado, sobre esperança, sobre superação e aceitação.

Gostei muito da forma como todas as histórias se interligam e de todas as coincidências que unem as personagens umas às outras. Não é fácil decorar todas as personagens, eu precisei de um desenho para me organizar!

De todos os clássicos que tenho lido posso afirmar que este é um clássico de leitura muito acessível, a intensidade do livro advém antes da densidade da história. São muitas personagens, muitos acontecimentos, o que por vezes nos cansa, pelo que é preciso fazer uma pausa de vez em quando ou alternar com outro livro, mas apenas por este razão.
É um clássico com linguagem acessível a todos e que deve ser lido por todos.

"Não há felicidade nem infelicidade no Mundo; há apenas a comparação de um estado com o outro, nada mais. Aquele que sentiu a dor mais profunda é quem melhor pode apreciar a suprema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber quanto é bom viver."

Vivam e sejam felizes, e perante todas as adversidades da vida fica o melhor conselho do Conde de Monte Cristo:
"Aguardar e ter esperança"
Tudo passa… Tudo se resolve…