Scan barcode
beabaptistaa's reviews
120 reviews
Open Throat by Henry Hoke
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
inspiring
lighthearted
mysterious
reflective
relaxing
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.0
a história de um leão queer que vive sozinho em LA, debaixo do sinal de hollywood e que tem 478291 crises existenciais, enquanto observa os humanos à sua volta.
as descrições do leão eram hilariantes e incluiram testemunho das gravações de um filme porno sadomasoquista (?), pessoas a fumar, pessoas a fazerem sexo em grutas, pessoas a falarem dos seus terapeutas, como lidar com ghosting, e claro … DADDY ISSUES.
eu AMEI este audiobook: super pequeno, fez-me rir em voz alta e fez-me pensar na estupidez da condição do ser humano.
super recomendo!
as descrições do leão eram hilariantes e incluiram testemunho das gravações de um filme porno sadomasoquista (?), pessoas a fumar, pessoas a fazerem sexo em grutas, pessoas a falarem dos seus terapeutas, como lidar com ghosting, e claro … DADDY ISSUES.
eu AMEI este audiobook: super pequeno, fez-me rir em voz alta e fez-me pensar na estupidez da condição do ser humano.
super recomendo!
Death Valley by Melissa Broder
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
inspiring
mysterious
reflective
sad
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
não consigo parar de pensar neste livro... uma mulher perdida no deserto a processar a doença do marido e a morte iminente do pai hospitalizado com muito surrealismo à mistura, humor, horniness, insanidade, momentos trademark white girl, daddy issues E UM CATO GIGANTE QUE TEM DR. PEPPER EM VEZ DE ÁGUA.
muito tolinho, quero muito reler. recomendo!
muito tolinho, quero muito reler. recomendo!
Ensaio sobre a Lucidez by José Saramago
challenging
dark
emotional
reflective
sad
tense
slow-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
se eu leio mais um livro mid EU É QUE VOU ANDAR AOS TIROS
conceito? genial. escrita saramagueira-filosofeira? no ponto. a narrativa em concreto? uma desgraça….. o que é que acontece quando mais de metade de uma população vota em branco? temos caos! queremos fazer um comentário político! mas, na minha humilde opinião, o meu amigo saramago perdeu-se completamente. os momentos mais altos foram o início e as ligações finais com o ensaio sobre a cegueira, tirando isso, foi praticamente encher chouriças, até chegarmos a um final super apressado, que apesar de fazer sentido com o resto, aparece muito a correr para fechar esta história que tinha tanto potencial.
continuo curiosa com os outros livros dele epa mas passava muito bem sem ter lido este.
conceito? genial. escrita saramagueira-filosofeira? no ponto. a narrativa em concreto? uma desgraça….. o que é que acontece quando mais de metade de uma população vota em branco? temos caos! queremos fazer um comentário político! mas, na minha humilde opinião, o meu amigo saramago perdeu-se completamente. os momentos mais altos foram o início e as ligações finais com o ensaio sobre a cegueira, tirando isso, foi praticamente encher chouriças, até chegarmos a um final super apressado, que apesar de fazer sentido com o resto, aparece muito a correr para fechar esta história que tinha tanto potencial.
continuo curiosa com os outros livros dele epa mas passava muito bem sem ter lido este.
A Psalm for the Wild-Built by Becky Chambers
lighthearted
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.5
ainda não percebi muito bem porquê mas, ao contrário da maioria das pessoas, eu não achei este livro especial ou reconfortante (e eu juro que queria tanto...).
pontos positivos: amei o facto da personagem principal ser non-binary !!! foi a primeira vez que li um livro com alguém que utiliza os pronomes they/them e, apesar de ser um pouco confuso no início, no final já estava habituada. amei o Mosscap e o conceito dos robots um dia terem só decido que não iam mais servir os humanos e que queriam explorar a floresta E OS HUMANOS SÓ ACEITARAM E DEIXARAM (fofo, mega irrealista, mas achei piada). também amei a conversa sobre a recusa pela imortalidade e como funciona a "linhagem" dos robots.
pontos que não gostei: apesar de ser um livro pequenino não acho que a escrita seja suficientemente boa para aguentar 40% de um livro onde não acontece praticamente nada. tive muita dificuldade a imaginar os espaços na minha cabeça e a entender o ambiente (algo que nunca me acontece com o murakami, por exemplo). quando o livro deixa de ser vibes e passa a ser um pouco mais filosófico, sinto que é muito supérfluo e demasiado privilegiado. compreendo que a ideia que "nada importa" traga conforto a muitas pessoas e concordo que não necessitamos de um propósito para sermos felizes e realizados, mas quando a justificação é "porque existirmos e sermos é suficiente e maravilhoso", não sei...... não me caiu bem. que "podemos ter sonhos e ambições" e que "se não os conseguirmos realizar está tudo bem".... que "não precisamos de contribuir para o bem comum da sociedade" ou de "sermos produtivos" .... não é que eu discorde destas ideias, mas eu sinto que são apenas questões que devem iniciar uma conversa mais profunda (o que não acontece neste livro)! na minha opinião, só uma pessoa muito privilegiada é que pode largar tudo e não ter a preocupação em ser útil para a sociedade ou de não lutar pelos seus sonhos. eu entendo que o livro é numa sociedade utópica, mas sinto que sem querer está a promover um individualismo que me faz comichão. ONDE É QUE ISSO É COSY?!?!?! já para não falar da personagem principal dizer asneiras e ser tão desagradável para o robot, mais uma vez, cortou-me as cosy vibes.... noutro livro era-me indiferente, mas numa espécie de fábula utópica, toda amiguinha da natureza e do bem estar e da saúde mental, achei desnecessário e forçado dizer shit/fuck sempre que cortas uma cebola que te faz chorar, sei lá...
dito isto fico curiosa com o "a prayer for the crown-shy" porque pelos vistos acompanha o robot que eu gostei mil vezes mais que a pessoa.
pontos positivos: amei o facto da personagem principal ser non-binary !!! foi a primeira vez que li um livro com alguém que utiliza os pronomes they/them e, apesar de ser um pouco confuso no início, no final já estava habituada. amei o Mosscap e o conceito dos robots um dia terem só decido que não iam mais servir os humanos e que queriam explorar a floresta E OS HUMANOS SÓ ACEITARAM E DEIXARAM (fofo, mega irrealista, mas achei piada). também amei a conversa sobre a recusa pela imortalidade e como funciona a "linhagem" dos robots.
pontos que não gostei: apesar de ser um livro pequenino não acho que a escrita seja suficientemente boa para aguentar 40% de um livro onde não acontece praticamente nada. tive muita dificuldade a imaginar os espaços na minha cabeça e a entender o ambiente (algo que nunca me acontece com o murakami, por exemplo). quando o livro deixa de ser vibes e passa a ser um pouco mais filosófico, sinto que é muito supérfluo e demasiado privilegiado. compreendo que a ideia que "nada importa" traga conforto a muitas pessoas e concordo que não necessitamos de um propósito para sermos felizes e realizados, mas quando a justificação é "porque existirmos e sermos é suficiente e maravilhoso", não sei...... não me caiu bem. que "podemos ter sonhos e ambições" e que "se não os conseguirmos realizar está tudo bem".... que "não precisamos de contribuir para o bem comum da sociedade" ou de "sermos produtivos" .... não é que eu discorde destas ideias, mas eu sinto que são apenas questões que devem iniciar uma conversa mais profunda (o que não acontece neste livro)! na minha opinião, só uma pessoa muito privilegiada é que pode largar tudo e não ter a preocupação em ser útil para a sociedade ou de não lutar pelos seus sonhos. eu entendo que o livro é numa sociedade utópica, mas sinto que sem querer está a promover um individualismo que me faz comichão. ONDE É QUE ISSO É COSY?!?!?! já para não falar da personagem principal dizer asneiras e ser tão desagradável para o robot, mais uma vez, cortou-me as cosy vibes.... noutro livro era-me indiferente, mas numa espécie de fábula utópica, toda amiguinha da natureza e do bem estar e da saúde mental, achei desnecessário e forçado dizer shit/fuck sempre que cortas uma cebola que te faz chorar, sei lá...
dito isto fico curiosa com o "a prayer for the crown-shy" porque pelos vistos acompanha o robot que eu gostei mil vezes mais que a pessoa.
Boy Parts by Eliza Clark
eu DEVOREI este livro. não foi life changing mas foi mega entertaining e fácil de ler. mais um para o clube das unhinged girlies. lowkey vibes da gillian flynn, especificamente o sharp objects mas ainda mais edgy e ✨posh✨.
recomendo !
challenging
dark
emotional
mysterious
reflective
sad
tense
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
4.5
unhinged british girl save me. save me unhinged british girl.
eu DEVOREI este livro. não foi life changing mas foi mega entertaining e fácil de ler. mais um para o clube das unhinged girlies. lowkey vibes da gillian flynn, especificamente o sharp objects mas ainda mais edgy e ✨posh✨.
recomendo !
We Have Always Lived in the Castle by Shirley Jackson
adventurous
dark
funny
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
foi um 3 sólido, não achei seca, amei as personagens e o ambiente mas sinto que faltou um clímax mais forte. amei a relação das duas irmãs, FUCK COUSIN CHARLES e as cenas com o gato.
lowkey lowkey a merricat deu-me vibes da natsuki quando era criança no earthlings da sayaka murata mas em vez de aliens foi mais feitiçaria.
fico qb curiosa com os outros livros dela e mesmo assim recomendo este por ser tão pequenino.
lowkey lowkey a merricat deu-me vibes da natsuki quando era criança no earthlings da sayaka murata mas em vez de aliens foi mais feitiçaria.
fico qb curiosa com os outros livros dela e mesmo assim recomendo este por ser tão pequenino.
Grief Is for People by Sloane Crosley
um excelente livro que retrata a realidade de perder alguém que amamos. a autora partilha aquilo que passou e ainda passa com o suicídio de um dos seus grandes amigos.
não achei em momento algum que estava a ler um livro de auto-ajuda. tanto temos momentos sérios como momentos de humor e ironia, o que me fez sentir grande empatia pela escritora, uma vez que também lido desta forma nestas circunstâncias. não correspondeu bem às minhas expectativas (falha minha !!!!) porque, quando comprei o livro não me apercebi que o amigo tinha cometido suicido, o que torna todo o processo de luto muito mais complexo (na minha opinião).
recomendo imenso a qualquer pessoa, quer tenham vivido uma experiência semelhante ou não, contudo, repetindo, grande trigger warning para suicídio.
─── ☾• ────────── ☽ • ───
mais quotes preferidas:
Denial is also the weirdest stage of grief because it so closely mimics stupidity. But it can't be helped. I can't be helped. I am holding these losses as an aunt might, as if they are familiar but not quite mine. As if they are books I will be allowed to return to some centralized sadness library.
I's an odd sensation, to be an adult and look up to another adult.
Maybe it's not that we loved these objects too much but that they are all the proof we have of the people who came before us.
I find it hard to believe any suicidal person knows the exact dimensions of what they're hiding. So why would the rest of us have a superior sense? And who among us is categorically happy? Rather, who among us is categorically happy and tolerable? Who lacks a reason to kill themselves? Reasons are not the problem.
The question everyone should therefore ask is not why otherwise healthy people kill themselves but why they themselves should go on living.
The miracle of life is not that we have it, it's that most of us wake up every day and agree to fight for it, to hold it in our arms even when it squirms to get away. It's a miracle, a genuine miracle, that the reverse doesn't happen more often.
Because they would've done it by now? That makes no sense. Is it therefore the people who have never expressed a suicidal thought that warrant our concern? That's most of the population.
The grief does not cotton to being squished. It takes the form of painful blooms in the chest that require attention, often in public.
There's a translucent membrane around everything, a bubble that moves with every step. Russell is so close, right on the other side. Like the ring trapped inside my pinkie, I have the strongest sensation that if I only knew where to push, I could reach through and pull him back. The bubble hardens with each passing day. By living, I am, by default, leaving him.
I am disgusted by the universal truths of grief, by the platitudes. I don't want to make my way through the coming stages (…) I don't want to become more human for this experience.
I sense that the most clear-eyed take I will have about this was in the moments directly following it. That understanding was a gift of proximity.
None of us is the exact same person we were an hour ago.
Anger is a cousin of intelligence. If you are not revolted by certain things, you have no boundaries. If you have no boundaries, you have no self-knowledge. If you have no self-knowledge, you have no taste, and if you have no taste, why are you here?
Outrage and indignation have an intellectual feel, but anger is guttural.
A single person is missing for you, and the whole world is empty.
The anxiety may have been a blanket but the sadness was a knife.
I find I cannot have an interaction with a new person, a person you would have adored, without wondering if I am meeting the friend you needed. Is this the person for whom you would have lived just a little longer? Is this the person who would have shown you how to keep going? What if I was the wrong friend for you? What if we were all the wrong people for you?
My grief for you will always remain unruly, even as I know it contains the logic of everyone who has ever felt it. Sometimes I close my eyes so that I can listen to it spread. So that I can make it spread.
challenging
dark
emotional
funny
inspiring
reflective
sad
tense
fast-paced
4.0
”How do I keep you buried and keep you with me at the same time? This is the biggest riddle of them all.”
um excelente livro que retrata a realidade de perder alguém que amamos. a autora partilha aquilo que passou e ainda passa com o suicídio de um dos seus grandes amigos.
não achei em momento algum que estava a ler um livro de auto-ajuda. tanto temos momentos sérios como momentos de humor e ironia, o que me fez sentir grande empatia pela escritora, uma vez que também lido desta forma nestas circunstâncias. não correspondeu bem às minhas expectativas (falha minha !!!!) porque, quando comprei o livro não me apercebi que o amigo tinha cometido suicido, o que torna todo o processo de luto muito mais complexo (na minha opinião).
”We like to speak of what the dead would've liked. We build totems and write poems when what most people would've liked is not to be dead. A person who dies by suicide does not fit so neatly into this paradigm.”
recomendo imenso a qualquer pessoa, quer tenham vivido uma experiência semelhante ou não, contudo, repetindo, grande trigger warning para suicídio.
─── ☾• ────────── ☽ • ───
mais quotes preferidas:
Denial is also the weirdest stage of grief because it so closely mimics stupidity. But it can't be helped. I can't be helped. I am holding these losses as an aunt might, as if they are familiar but not quite mine. As if they are books I will be allowed to return to some centralized sadness library.
I's an odd sensation, to be an adult and look up to another adult.
Maybe it's not that we loved these objects too much but that they are all the proof we have of the people who came before us.
I find it hard to believe any suicidal person knows the exact dimensions of what they're hiding. So why would the rest of us have a superior sense? And who among us is categorically happy? Rather, who among us is categorically happy and tolerable? Who lacks a reason to kill themselves? Reasons are not the problem.
The question everyone should therefore ask is not why otherwise healthy people kill themselves but why they themselves should go on living.
The miracle of life is not that we have it, it's that most of us wake up every day and agree to fight for it, to hold it in our arms even when it squirms to get away. It's a miracle, a genuine miracle, that the reverse doesn't happen more often.
Because they would've done it by now? That makes no sense. Is it therefore the people who have never expressed a suicidal thought that warrant our concern? That's most of the population.
The grief does not cotton to being squished. It takes the form of painful blooms in the chest that require attention, often in public.
There's a translucent membrane around everything, a bubble that moves with every step. Russell is so close, right on the other side. Like the ring trapped inside my pinkie, I have the strongest sensation that if I only knew where to push, I could reach through and pull him back. The bubble hardens with each passing day. By living, I am, by default, leaving him.
I am disgusted by the universal truths of grief, by the platitudes. I don't want to make my way through the coming stages (…) I don't want to become more human for this experience.
I sense that the most clear-eyed take I will have about this was in the moments directly following it. That understanding was a gift of proximity.
None of us is the exact same person we were an hour ago.
Anger is a cousin of intelligence. If you are not revolted by certain things, you have no boundaries. If you have no boundaries, you have no self-knowledge. If you have no self-knowledge, you have no taste, and if you have no taste, why are you here?
Outrage and indignation have an intellectual feel, but anger is guttural.
A single person is missing for you, and the whole world is empty.
The anxiety may have been a blanket but the sadness was a knife.
I find I cannot have an interaction with a new person, a person you would have adored, without wondering if I am meeting the friend you needed. Is this the person for whom you would have lived just a little longer? Is this the person who would have shown you how to keep going? What if I was the wrong friend for you? What if we were all the wrong people for you?
My grief for you will always remain unruly, even as I know it contains the logic of everyone who has ever felt it. Sometimes I close my eyes so that I can listen to it spread. So that I can make it spread.
Brave New World by Aldous Huxley
dark
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
3.0
este é daqueles livros que a conversa que gera é muito mais interessante que o livro em si. personagens exploradas de forma muito superficial, a narrativa muito confusa e sem nexo, que acabam por tirar o valor dos conceitos mais profundos que huxley tenta explorar.
sinceramente gostava mais que o senhor aldous tivesse escrito só um livro de ensaios em vez de tentar construir uma história distópica para falar destes temas.
o meu conselho é mesmo pegarem num amigo ou 2, verem um vídeo a resumir o plot, talvez ler o capítulo 17 (a conversa entre o john e o mustapha) e discutirem sobre isso.
sinceramente gostava mais que o senhor aldous tivesse escrito só um livro de ensaios em vez de tentar construir uma história distópica para falar destes temas.
o meu conselho é mesmo pegarem num amigo ou 2, verem um vídeo a resumir o plot, talvez ler o capítulo 17 (a conversa entre o john e o mustapha) e discutirem sobre isso.
"—But I don't want comfort. I want God, I want poetry, I want real danger, I want freedom, I want goodness. I want sin."
"—In fact," said Mustapha Mond, "you're claiming the right to be unhappy."
"—All right then," said the Savage defiantly, "I'm claiming the right to be unhappy."
"—Not to mention the right to grow old and ugly and impotent; the right to have syphilis and cancer; the right to have too little to eat; the right to be lousy; the right to live in constant apprehension of what may happen to-morrow; the right to catch typhoid; the right to be tortured by unspeakable pains of every kind." There was a long silence.
"—I claim them all," said the Savage at last.
John finally puts the proper name on the freedom that he, Helmholtz, and (at one point) Bernard all claimed: the freedom to suffer.
After Dark by Haruki Murakami
dentro das vibes do murakami este livro foi completamente diferente de tudo o que já li dele. muito mais eerie, creepy e cheio de suspense. a noite, a passagem do tempo, as memórias, os sonhos, tudo aquilo que faz de nós tão parecidos com os outros e tão diferentes ao mesmo tempo, partes que constituem esta criatura com vida, a que murakami chama cidade.
amei o facto de os capítulos mudarem entre o pov das personagens e o nosso pov como se fôssemos uma câmara escondida no meio de todo o caos que estava a acontecer, sem pudermos fazer nada com a informação que tínhamos.
não foi 5 estrelas pelo simples facto de ser um livro tão pequenino e o senhor murakami ter repetido TANTAS VEZES que eri asai era mesmo linda, tipo não estão a ver, é que ela é mesmo perfeita, maravilhosa, linda, bonita, encantadora, já disse que ela era linda? linda acordada, linda a dormir, linda ali no meio, sempre linda ! quando podíamos ter tido um bocadinho mais da história da kaoru (a minha personagem preferida).
apesar de tudo entrou num top especial e super mega recomendo !!!!
adventurous
dark
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
“(…) time moves in its own special way in the middle of the night," the bartender says, loudly striking a book match and lighting a cigarette. "You can't fight it.”
dentro das vibes do murakami este livro foi completamente diferente de tudo o que já li dele. muito mais eerie, creepy e cheio de suspense. a noite, a passagem do tempo, as memórias, os sonhos, tudo aquilo que faz de nós tão parecidos com os outros e tão diferentes ao mesmo tempo, partes que constituem esta criatura com vida, a que murakami chama cidade.
amei o facto de os capítulos mudarem entre o pov das personagens e o nosso pov como se fôssemos uma câmara escondida no meio de todo o caos que estava a acontecer, sem pudermos fazer nada com a informação que tínhamos.
não foi 5 estrelas pelo simples facto de ser um livro tão pequenino e o senhor murakami ter repetido TANTAS VEZES que eri asai era mesmo linda, tipo não estão a ver, é que ela é mesmo perfeita, maravilhosa, linda, bonita, encantadora, já disse que ela era linda? linda acordada, linda a dormir, linda ali no meio, sempre linda ! quando podíamos ter tido um bocadinho mais da história da kaoru (a minha personagem preferida).
apesar de tudo entrou num top especial e super mega recomendo !!!!
Nothing-- Except My Genius: The Wit and Wisdom of Oscar Wilde by Oscar Wilde
adventurous
challenging
dark
emotional
funny
hopeful
informative
inspiring
lighthearted
mysterious
reflective
relaxing
sad
tense
4.0