4.5*
"[do Passado familiarmente surgido no meio do presente] (...) e contudo, no meio de nós, próximo, tocado, tangível, imóvel, ao sol."
Possivelmente dos melhores (favorito) ensaios na minha área que já li.

encore un livre pour la prépa lu yay

il est rapide + cool
on y retrouve toute la « philosophie » de proust qui va être développée dans à la recherche du temps perdu

sa critique et réflexion du snobisme et de l’élitisme, et de l’intérêt des « intelligents » pour les livres anciens est intéressante

*4,75

Una rilettura di questo piccolo gioiello. Quanto è bello perdersi nella prosa fluviale di Proust?

Esta obra ofrece un acercamiento al estilo y la capacidad indagatoria de Proust, a su análisis del arte y de quienes lo hacen, cómo concebía el arte y cómo a través de esa concepción hacia ciertas lecturas. Mejor que sea él mismo quien diga con las palabras finales de la obra algo de lo que éste trata:
"El estilo no es un embellecimiento en modo alguno, como creen algunas personas, ni siquiera es un problema de técnica, es -como el color en los pintores- una cualidad de la visión, una revelación del universo particular que ve cada uno de nosotros y que no ven los demás. El placer que nos procura un artista es el de darnos a conocer un universo más."

A amizade, a amizade que diz respeito aos indivíduos, é sem dúvida uma coisa frívola, e a leitura é uma amizade. Mas pelo menos é uma amizade sincera, e o facto de ela se dirigir a um morto, a uma pessoa ausente, confere-lhe algo de desinteressado, de quase tocante. ( página 51 )

Confesso que só conheço o primeiro volume de À Procura do Tempo Perdido, pelo que foi com interesse que li na página 13:

As teorias de William Morris, que foram tão constantemente aplicadas por Maple e os decoradores ingleses, estabelecem tão constantemente que um quarto só é bonito se contiver apenas as coisas que nos são úteis e que as coisas úteis, nem que seja um simples prego, não estejam dissimulados, mas à vista. Julgando-o segundo os princípios desta estética, o meu quarto não era de modo algum bonito, pois estava cheio de coisas que não me serviam para nada e que dissimulavam pudicamente, até tornarem o seu uso extremamente difícil, as que serviam para alguma coisa. Mas era precisamente a essas coisas que não estavam ali para minha comodidade, mas pareciam ter vindo para lá por vontade delas, que o meu quarto ia buscar para mim a beleza dele.

Sobre o prazer da leitura, não posso estar mais de acordo com Proust: a crueldade do Epílogo, que todos sentimos quando terminamos um livro e sabemos que nada mais vamos saber das personagens que nos arrebataram.