Scan barcode
nocionimperfecta's review against another edition
4.0
Escribir para no olvidar, para inventar, para rastrear. Este cuaderno de notas al pie de página pareciera constituir una muestra de que la escritura del No pareciera ser la más digna manifestación creativa: es en lo no dicho donde se encuentra el mundo de posibilidades del por qué escribir.
gemaro's review against another edition
2.0
Interesándome desde hace mucho el tema, el libro no me ha enganchado en absoluto. Otro envoltorio metaliterario burgués de señores que quieren fumar en pipa en el Reform Club.
gerardo06's review against another edition
5.0
La literatura, por mucho que nos apasione negarla, permite rescatar del olvido todo eso sobre lo que la mirada contemporánea, cada día más inmoral, pretende deslizarse con la más absoluta indiferencia.
Vila Matas me ha deslumbrado. Es un libro sobre la historia de la literatura, aunque no meramente histórico. Enfocado en la premisa Bartlebiana de la novela de Herman Mellvile. Bartleby, un copista que contesta a su jefe con un lacónico "preferiría no hacerlo" cada vez que éste le pide un encargo.
En el mundo de la literatura hay muchos escritores que de un día para el otro, o por circunstancias de una tortuosa vida, dejan de escribir, sin más. Esta colección de escritores que prefieren dejar de escribir, tiene como primera historia a Juan Rulfo. Ante la pregunta insistente de su público sobre la razón que lo llevó a dejar de escribir, solía contestar: "Es que se me murió el tío Celerino, que era quien me contaba las historias."
Entre bastidores, intercalando entre una historia y otra, Vila Matas cuenta sus propias confidencias, porque él también fue parte de ese grupo del No. Fue partícipe de un silencio, o de un texto sin palabras, como lo describe él, durante muchos años. Por eso, no es solo un conjunto de historias sobre escritores que han decidido dejar de escribir. Es una declaración de primera mano de unos de los escritores más reconocidos de España, a través de notas a pie de página.
—¿Sigues escribiendo poemas de un solo verso? —le pregunté por preguntarle algo.
Pineda volvió a reírse como en los días de antaño, como un príncipe de un cuento medieval que estuviera entrando en contacto con un campesino y se esforzara por rebajarse para parecerse a éste. recuerdo muy bien que sacó de su bolsillo papel de fumar, y se puso a escribir, sin pausa alguna, un poema completo —del que curiosamente solo recuerdo el primer verso, sin duda impactante: «la estupidez no es mi fuerte»— que poco después convirtió en un cigarrillo que tranquilamente se fumó, es decir que se fumó su poema.
Cuando hubo terminado de fumárselo, me miró, sonrió y dijo:
—Lo importante es escribirlo.
Vila Matas me ha deslumbrado. Es un libro sobre la historia de la literatura, aunque no meramente histórico. Enfocado en la premisa Bartlebiana de la novela de Herman Mellvile. Bartleby, un copista que contesta a su jefe con un lacónico "preferiría no hacerlo" cada vez que éste le pide un encargo.
En el mundo de la literatura hay muchos escritores que de un día para el otro, o por circunstancias de una tortuosa vida, dejan de escribir, sin más. Esta colección de escritores que prefieren dejar de escribir, tiene como primera historia a Juan Rulfo. Ante la pregunta insistente de su público sobre la razón que lo llevó a dejar de escribir, solía contestar: "Es que se me murió el tío Celerino, que era quien me contaba las historias."
Entre bastidores, intercalando entre una historia y otra, Vila Matas cuenta sus propias confidencias, porque él también fue parte de ese grupo del No. Fue partícipe de un silencio, o de un texto sin palabras, como lo describe él, durante muchos años. Por eso, no es solo un conjunto de historias sobre escritores que han decidido dejar de escribir. Es una declaración de primera mano de unos de los escritores más reconocidos de España, a través de notas a pie de página.
—¿Sigues escribiendo poemas de un solo verso? —le pregunté por preguntarle algo.
Pineda volvió a reírse como en los días de antaño, como un príncipe de un cuento medieval que estuviera entrando en contacto con un campesino y se esforzara por rebajarse para parecerse a éste. recuerdo muy bien que sacó de su bolsillo papel de fumar, y se puso a escribir, sin pausa alguna, un poema completo —del que curiosamente solo recuerdo el primer verso, sin duda impactante: «la estupidez no es mi fuerte»— que poco después convirtió en un cigarrillo que tranquilamente se fumó, es decir que se fumó su poema.
Cuando hubo terminado de fumárselo, me miró, sonrió y dijo:
—Lo importante es escribirlo.
noahregained's review
5.0
I'm astounded, I'm glad. Vila-Matas is a writer who sees me, his books are therapeutic.
I have jotted down 15 or so passages, the book is 178 pages. Everything about this book is worth returning to. Everything about this book is worth returning to.
"Towards the end of his days, he crawls around his room and licks - as if he were writing - the walls. 'He asked to be given a straitjacket,' writes Savinio, 'as you would ask a waiter for a beer.'"
I have jotted down 15 or so passages, the book is 178 pages. Everything about this book is worth returning to. Everything about this book is worth returning to.
"Towards the end of his days, he crawls around his room and licks - as if he were writing - the walls. 'He asked to be given a straitjacket,' writes Savinio, 'as you would ask a waiter for a beer.'"
stephmostav's review against another edition
5.0
"Toda literatura é a negação de si mesma"
É meu primeiro contato com Vila-Matas e adorei cada página que li desse autor com inspiração evidente na obra e no estilo de Borges, um de meus escritores preferidos. Neste livro que pode ser considerado um romance, uma coletânea de contos ou de ensaios, temos as tais "notas sem texto", já que o narrador sofre da síndrome que ele se dedica a desvendar. É a síndrome de Bartleby descreve o comportamento de autores que deixam de escrever para sempre ou sequer terminaram de escrever algum livro. Bartleby, o personagem de Melville famoso pela frase "preferia não fazê-lo", agora encarna em cada escritor que paralisa diante da página em branco ou sequer a enfrenta porque não vê mais sentido na arte, não alcança os próprios critérios altíssimos do que considera uma criação superior, porque se suicidou, entre outros motivos. A cada nota, ele discute a respeito desses bartlebys enquanto ele mesmo foge da escrita de sua própria história. Com isso, ele esboça um estudo sobre o que chama de literatura do Não com N maiúsculo e tenta nos convencer dos méritos, e não das justificativas, dessa postura de negação. Os questionamentos que ficam são muitos: seria esse silêncio um sinal de que as ideias se esgotaram e não existe mais como se expressar apenas com palavras? As palavras alguma vez já bastaram? É realmente impossível resumir a contemporaneidade através da ficção? Vila-Matas é exímio na tarefa de nos conduzir por esses ensaios-contos-fragmentos-de-romance que lembram um jogo (assim como em Borges) e usa de toda a sua extensa bagagem literária para citar autores que tenho certeza de poucos de nós ouviram falar. O que interessa não acompanhar o enredo com determinados personagens, mas apreciar a ficção como ferramenta de interpretação do mundo através da manipulação das palavras. E, ao menos para mim, a impressão que fica é de que a conclusão (se é que há alguma) de Vila-Matas é positiva, porque é através do exemplo desses bartlebys e do silêncio que eles deixaram para trás que podemos continuar nos questionando a respeito dos caminhos que a literatura ainda tem a percorrer para tentar responder perguntas sem resposta.
"A glória ou o mérito de certos homens consiste em escrever bem; o de outros consiste em não escrever"
É meu primeiro contato com Vila-Matas e adorei cada página que li desse autor com inspiração evidente na obra e no estilo de Borges, um de meus escritores preferidos. Neste livro que pode ser considerado um romance, uma coletânea de contos ou de ensaios, temos as tais "notas sem texto", já que o narrador sofre da síndrome que ele se dedica a desvendar. É a síndrome de Bartleby descreve o comportamento de autores que deixam de escrever para sempre ou sequer terminaram de escrever algum livro. Bartleby, o personagem de Melville famoso pela frase "preferia não fazê-lo", agora encarna em cada escritor que paralisa diante da página em branco ou sequer a enfrenta porque não vê mais sentido na arte, não alcança os próprios critérios altíssimos do que considera uma criação superior, porque se suicidou, entre outros motivos. A cada nota, ele discute a respeito desses bartlebys enquanto ele mesmo foge da escrita de sua própria história. Com isso, ele esboça um estudo sobre o que chama de literatura do Não com N maiúsculo e tenta nos convencer dos méritos, e não das justificativas, dessa postura de negação. Os questionamentos que ficam são muitos: seria esse silêncio um sinal de que as ideias se esgotaram e não existe mais como se expressar apenas com palavras? As palavras alguma vez já bastaram? É realmente impossível resumir a contemporaneidade através da ficção? Vila-Matas é exímio na tarefa de nos conduzir por esses ensaios-contos-fragmentos-de-romance que lembram um jogo (assim como em Borges) e usa de toda a sua extensa bagagem literária para citar autores que tenho certeza de poucos de nós ouviram falar. O que interessa não acompanhar o enredo com determinados personagens, mas apreciar a ficção como ferramenta de interpretação do mundo através da manipulação das palavras. E, ao menos para mim, a impressão que fica é de que a conclusão (se é que há alguma) de Vila-Matas é positiva, porque é através do exemplo desses bartlebys e do silêncio que eles deixaram para trás que podemos continuar nos questionando a respeito dos caminhos que a literatura ainda tem a percorrer para tentar responder perguntas sem resposta.
"A glória ou o mérito de certos homens consiste em escrever bem; o de outros consiste em não escrever"
davidtasselhoff's review
4.0
saw vila-matas at the p.e.n. weekend and he talked about how from one perspective there is nothing left to write - the standard boy becomes a man narrative is exhausted - but what if that's not that way we approach literature?
why not face the hydra and write about why not to write? of course the whole thing is a farce, but its pleasant to be in the sidecar.
why not face the hydra and write about why not to write? of course the whole thing is a farce, but its pleasant to be in the sidecar.
thebobsphere's review against another edition
3.0
Talent is a weird thing. Sometimes it’s very obvious that a person is talented as their works are a sort of proof, but what about those people who were talented but never wrote anything down or created one sole piece of work and yet were still recognised for it?
Enrique Vila-Matas examines this in the book Bartleby & Co. For those who don’t know Bartleby, who was created by Herman Melville, is the public servant who calmly refused to carry out any of the tasks that his boss assigned him despite this quiet anarchy Bartleby still dedicates his life to staying in his office. Vilas-Matas (under an alter ego who is bored with his office job) gives us a list of eighty-six writers, philosophers, painters and poets who followed the philosophy of the no and their reasons for giving up writing are quite bizarre suicide, lack of ideas a surplus of ideas, death of an influential relative each ‘excuse’ gets more weirder than the last,. my personal favourite being Paranoid Perez who would relay his ideas to friends only to find out a few months later that his rival Jose Saramago would publish a book based on Perez’s initial idea!
There quite a few known people as well Socrates, Salinger, Pynchon (although this focuses more on his reclusive rather than his body of work) Kafka, Rimbaud and each story is both fascinating and grotesquely humorous. It also proves that talent and fame has many forms and that silence is truly more powerful than speech itself.
Enrique Vila-Matas examines this in the book Bartleby & Co. For those who don’t know Bartleby, who was created by Herman Melville, is the public servant who calmly refused to carry out any of the tasks that his boss assigned him despite this quiet anarchy Bartleby still dedicates his life to staying in his office. Vilas-Matas (under an alter ego who is bored with his office job) gives us a list of eighty-six writers, philosophers, painters and poets who followed the philosophy of the no and their reasons for giving up writing are quite bizarre suicide, lack of ideas a surplus of ideas, death of an influential relative each ‘excuse’ gets more weirder than the last,. my personal favourite being Paranoid Perez who would relay his ideas to friends only to find out a few months later that his rival Jose Saramago would publish a book based on Perez’s initial idea!
There quite a few known people as well Socrates, Salinger, Pynchon (although this focuses more on his reclusive rather than his body of work) Kafka, Rimbaud and each story is both fascinating and grotesquely humorous. It also proves that talent and fame has many forms and that silence is truly more powerful than speech itself.
lnatal's review against another edition
4.0
Excellent references to readers who like literary criticism.
4.5* Bartleby & Co.
TR Dublinesque
4.5* Bartleby & Co.
TR Dublinesque